Me formei em 2006 pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), fiz residência em Cirurgia Geral e, posteriormente, em Cirurgia do Aparelho Digestivo no Hospital das Clínicas da FMUSP. Após o término da minha residência em 2011, me dediquei ao tratamento do Câncer do Aparelho Digestivo, atuando no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, sobretudo em Cirurgia Pancreática, uma área com procedimentos de alta complexidade em que o número de casos tratados tem impacto direto nas taxas de complicações dessas cirurgias. O estudo desses resultados é a minha linha de pesquisa dentro da Universidade e o tema do meu projeto de doutorado. Desde que iniciei meus estudos em Cirurgia Pancreática, grande parte da minha dedicação foi em cirurgia minimamente invasiva, ou seja, feita através de pequenos cortes, primeiramente por via laparoscópica e recentemente por meio de cirurgia robótica.
Você sabe o que é um pólipo no intestino?
O intestino é um dos órgãos
mais importantes para o funcionamento do
sistema digestivo. Existe o intestino
delgado,
que é responsável pela digestão e absorção dos nutrientes como carboidratos e gorduras, e o intestino grosso, que absorve a maior parte da água e sais minerais, formando assim o bolo fecal.
Os pólipos intestinais estão entre as doenças mais frequentes do intestino. Mas afinal,
o que é um pólipo? Como é realizado o tratamento desse quadro?
Para te ajudar a sanar essas e outras dúvidas, separamos nesse conteúdo algumas
informações essenciais
sobre o assunto.
Siga a leitura!
Os pólipos são tumores localizados mais comumente no intestino grosso (cólon). Eles podem ser não neoplásicos, como pólipos hiperplásicos e hamartomas, ou neoplásicos, como os adenomas e pólipos serrilhados.
Apesar de a maioria dos pólipos serem benignos, os pólipos neoplásicos podem
evoluir para um
câncer no cólon. Por esse motivo, quanto mais rápido o paciente buscar tratamento, maiores serão as chances de cura.
Essas alterações causadas por múltiplas mutações genéticas aparecem com o passar do tempo,
portanto sua
incidência é maior.
Algumas síndromes genéticas também apresentam maior risco de pólipos, mesmo em pacientes mais jovens, como a polipose adenomatosa familiar ou Síndrome de Peutz-Jeghers.
Os sintomas se manifestam quando o pólipo no intestino já se encontra com maior tamanho. Dentre os principais sinais, destacamos:
Ressaltamos a importância do paciente em
buscar um profissional
caso identifique algum desses sintomas. Devemos lembrar que caso seja cuidado de maneira correta, o pólipo pode evoluir para um
câncer. Portanto, o tratamento precoce é fundamental.
A remoção por meio do exame de colonoscopia é o método de tratamento mais comum para pólipos intestinais. Esse método é conhecido como polipectomia. Depois da coleta, os pólipos são enviados para o laboratório e analisados com o intuito de diagnosticar ou descartar sinais de malignidade.
Alguns pólipos maiores podem exigir tratamento mais complexos, normalmente feitos em regime de internação hospitalar, e em casos mais avançados, muitas vezes uma cirurgia pode ser necessária.
Por fim, reforçamos aqui a importância de contar com um profissional especializado em aparelho digestivo. Somente ele terá a competência necessária para indicar o tratamento ideal para seu quadro.
Cada caso de pólipo no intestino é único, portanto, o acompanhamento deve ser feito de maneira individualizada.
Restou alguma dúvida sobre o tema ou qualquer outro assunto relacionado ao sistema digestivo? Entre em contato com o Dr. Guilherme Namur, gastrocirurgião formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo USP.
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