Cirurgia hepática: como funciona?
Existem diversas doenças que podem atingir o fígado, e para o tratamento de algumas delas, pode ser necessário uma cirurgia hepática.
Neste post, vamos mostrar como a cirurgia hepática pode ser importante para combater muitas das condições que afetam o fígado, sobretudo em casos de câncer.
Siga com a leitura!
Como é feita a cirurgia hepática?
A cirurgia hepática (ou hepatectomia) é realizada para remoção de tumores benignos e malignos que acometem o fígado.
É muito importante o planejamento pré-operatório, com exames de imagem como tomografia computadorizada ou ressonância magnética.
O procedimento é sempre realizado sob anestesia geral. A equipe cirúrgica é composta de um ou dois anestesistas, três cirurgiões do aparelho digestivo, um instrumentador (responsável por todo material utilizado durante o procedimento), técnicos e enfermeiros da sala cirúrgica, e um radiologista (que ajuda o cirurgião a fazer ultrassonografias durante o procedimento, para orientar a cirurgia e até mesmo tratar alguns dos tumores com técnicas como radiofrequência e microondas).
Com os avanços da tecnologia e de técnicas inovadoras aplicadas na medicina, o procedimento, hoje, é mais seguro e menos traumático devido ao emprego de técnicas menos invasivas - trata-se da cirurgia hepática minimamente invasiva.
Essa cirurgia pode ser feita por via laparoscópica, ou robótica, que consiste na realização da cirurgia através de pequenas incisões ao invés do tradicional corte longo na região do abdômen. Além de as técnicas minimamente invasivas apresentarem menos dor e desconforto no pós-operatório, elas estão associadas à volta mais rápida às atividades cotidianas e a menos sangramento durante a cirurgia, o que torna menos provável a necessidade de transfusão de sangue.
Em quais casos a cirurgia é indicada?
Hepatectomias são procedimentos cirúrgicos de alta complexidade, portanto, o conhecimento e a experiência da equipe são fundamentais para a sua segurança.
Hepatectomias são indicadas para tratamento de uma série de tumores hepáticos, alguns benignos, como os adenomas, ou malignos como os hepatocarcinomas e colangiocarcinomas. Entretanto, a indicação mais frequente para as hepatectomias é para o tratamento de metástases de câncer colorretal.
Existe fator de risco?
As cirurgias hepáticas são consideradas procedimentos de alta complexidade. Portanto, assim como todos os outros tipos de operação desse porte, pode-se considerar que existem riscos para os pacientes.
Entre os principais, podemos citar a possibilidade de sangramento durante a execução do processo. O que demanda rápida resolução para controlar o problema.
Mas vale o reforço de fatores que tendem a minimizar a gravidade e a ocorrência dessas situações agravantes, como:
- Procedimentos cuidadosamente planejados;
- Instrumentos adequados;
- Equipe experiente.
Assim, o procedimento se mostra eficiente e seguro, com baixas taxas de complicações.
Busque auxílio especializado
Com base em tudo o que falamos até aqui, deve ter ficado claro que a cirurgia hepática tem funções específicas. Além disso, sua recomendação deve ocorrer como uma alternativa para casos potencialmente graves.
Também devemos reforçar a importância em buscar auxílio especializado para as suspeitas que você possa ter com base em sintomas específicos.
Você pode saber essa e outras curiosidades em nosso blog.
Mas caso você queira saber mais sobre a cirurgia hepática e os benefícios de sua aplicação para casos especiais, entre em contato e agende uma consulta para avaliarmos o seu caso!